quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Fraldas de pano x multinacionais


Recebi uma mensagem fofa sobre o Mamãe Natureza, uma empresa de fundo social com sede em Ubatuba que faz fraldas e absorventes de pano femininos recicláveis.
Juro que tentei usar fraldas de impacto ambiental zero nos Estados Unidos quando minha filha nasceu, mas, depois de inúmeros vazamentos, desisti.
Acabei migrando para as fraldas descartáveis semiverdes da Seventh Generation, que é a coisa mais próxima de uma grande empresa que buscou criar produtos mais amigáveis para o ambiente e os consumidores, já que suas fraldas não contém soda cáustica, que é o que faz com que elas fiquem branquinhas e bonitinhas, mas nada saudáveis.
O que eu me pergunto é, será que é tão caro para uma multinacional como a Procter & Gamble ou a Johnson & Johnson desenvolver produtos como fraldas e absorventes que não sejam totalmente poluentes para a natureza e ruins para o corpo humano? Quão mais caros custariam? Por que existem aqueles megalaboratórios para criar novos produtos que vão ser consumidos globalmente por nós, simples mortais, e ninguém está investindo nisso? Marqueteiros de plantão: queremos produtos verdes para as massas, biodegradáveis, sem químicas desnecessárias. Podemos pagar um pouco mais por isso. E é pra já!