quarta-feira, 2 de junho de 2010

Sobre baterias assassinas


A vida moderna é uma maravilha. Máquinas, celulares e gadgets cada vez menores tornam a nossa vida mais fácil e confortável. Humm, calma lá, nem tão rápido assim... Além do lixo tóxico que as baterias provocam, quem tem filho menor de seis anos provavelmente já ouviu do pediatra: "tome cuidado com as baterias de celular, de controle remoto e de outros objetos eletrônicos".


Pois bem, o pediatra da minha pequena foi categórico: se ingeriu alguma bateria, há uma janela de quatro horas para evitar o estrago irreversível provocado pelo lítio.


Eu sempre me preocupo em não deixar pilhas ou baterias soltas pela casa com uma pequena que está prestes a cumprir dois anos (confesso, inclusive, meio ruborizada até, que a deixo ficar bastante tempo com chupeta na boca enquanto tenho que fazer alguma atividade, o que me deixa mais tranquila), mas o que eu não sabia é que em 60 por cento dos casos, são os próprios bebês que abrem os aparelhos, pegam a bateria e a engolem.


O que pode acontecer é assustador, e foi bem retratado em matéria do New York Times de hoje. Houve 3.500 casos de ingestão registrados no ano passado nos Estados Unidos, com 10 mortes. Imagino que os números do Brasil não sejam muito diferentes.


Na maioria dos casos, os pais não sabem que as crianças ingeriram as baterias, e os pequenos são diagnosticados com outra doença, como infecção respiratória. Esôfagos corroídos em poucas horas são apenas a ponta do iceberg do show de horror que pode acontecer. Muito preocupante. Leia aqui.
Imagem-Wikipedia, Creative Commons

Nenhum comentário:

Postar um comentário